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MEUS LIVROS

Âncora 1
Lira dos Vales
Lira dos Vales

Lira dos Vales é um romance modernista da 2ª metade do século XX. Ambientado na cidade de Teófilo Otoni, o livro traça um painel dos quatro vales vizinhos: São Mateus, Mucuri, Jequitinhonha e Doce (detalhe que dá nome à obra). Lira é Daiana, menina faceira e muito inteligente que vive com os pais em um sítio localizado na Vila Barreiros, um dos bairros mais antigos da cidade. Seu amado é Luís Carlos de Alcântara (Cau), um colega de infância e afilhado de sua mãe. Essa obra apresenta uma narrativa envolvente, misturando temas como a história da cidade, o êxodo rural, a intensificação do materialismo provocada pelo avanço tecnológico, o divórcio e os principais acontecimentos políticos da época, o principal deles é o Golpe Militar de 1964.

Âncora 1
A felicidade se faz de coisas possíveis
A felicidade se faz de coisas possíveis

Lançado em 2012, trata-se de uma seleção de textos escritos pelo autor em diversas épocas. A obra reúne crônicas e contos acerca de variados temas. Com textos de fácil leitura, o livro inclui as mais diversas situações enfrentadas pelas pessoas em seu cotidiano. Todavia, o caráter pedagógico do estilo não esquece o bom humor, a crítica e a reflexão.

Dessa forma, o livro acaba sendo um verdadeiro mosaico de temas e as narrativas brindam o leitor com lições espetaculares, obedecendo a um critério de intertextualidades e contextualizações. A obra envolve a fantasia, as condutas humanas, a política, a sociedade e a escola atual; mas traz à tona, também, conteúdos mais racionais, como filosofia, evolução da vida na Terra, lógica, psicologia e metafísica.

O mais interessante é a forma como o autor lida com esse universo temático. Assim, o estilo leva o leitor a dar boas gargalhadas, havendo até momentos em que o dois parecem estar no mesmo plano existencial, um diante do outro, a desempenhar papéis similares. Com esse ingrediente literário, a obra diverte, edifica e ensina.

Âncora 3
À condenada
À condenada

Lançado em julho de 2003, A CONDENADA é um romance ultramoderno que nem dá nome à sua principal personagem: a atriz. De linguagem arrojada, a narrativa se inicia no reveiom de 1988 para 1989, com o fatídico acidente do Bateau Mouche, na Baía de Guanabara. A obra é de fácil leitura, mas seu enredo é um pouco “picante” e quase efêmero: dura pouco mais que 6 anos.

O principal destaque da história é o conflito da atriz, uma moça recém-chegada ao Rio de Janeiro, que, por sua grande beleza, conquista posição invejável no elenco de uma das mais importantes emissoras de televisão do país, onde se transforma em estrela de 1ª grandeza das telenovelas. Seu grande dilema é manter-se virgem numa profissão de tão intensa sexualidade. Sua vida é um completo martírio: está condenada a viver dividida entre a arte, a religião e a necessidade de um casamento que a defenda da promiscuidade, porque seu medo maior é contrair a Aids.

O enredo ousado apresenta também Maria Tereza (Tetê), uma espécie de anjo-da-guarda da atriz. Tetê é uma linda jovem — proveniente da região de Mirai — que vai para o Rio depois de um casamento malsucedido. O livro é bem atípico, uma vez que o leitor é praticamente um co-autor da obra que lê. Em vários trechos, há simulações da participação dele na feitura da obra.

Entretanto, o objetivo maior desse romance é o apelo para que as pessoas encontrem uma alternativa para a convivência segura com um indivíduo soropositivo: sem nenhum preconceito; mas, também, sem nenhum risco de contaminação.

Âncora 3
Um átomo da natureza
Um átomo da natureza

O livro é uma coletânea de poesias escritas a partir dos primeiros anos da década de 1980; na realidade, o primeiro trabalho do autor reunido em um volume. Até aí, não havia a preocupação de agrupar os textos produzidos (tanto prosa quanto poesia). No caso do título, a obra chama a atenção para a grandiosidade da natureza, algo impossível de ser descrito em sua integralidade. Construindo o estilo poético, tem-se uma grande variedade de formas, todas elas preocupadas com o ritmo, a rima e a harmonia dos versos, sem perder de vista a singeleza do tema. Por fim, alerta-se que os elementos naturais destacados para os poemas não representam uma escolha metódica, tampouco seguem uma sequência gradativa em utilidade ou importância para o ecossistema terrestre, surgiram de forma aleatória.

Âncora 3
O segredo do Padre Bento
O segredo do Padre Bento

O livro conta a história de Padre Bento, reverendo que, após seus estudos teológicos, retorna à sua terra natal como chefe de uma grande paróquia da cidade. Sua inteligência e devoção ao sacerdócio são impressionantes, mas ele acaba sendo envolvido por diversos casos de amor. Todos esses relacionamentos fugazes vão sendo narrados por ele, como seus segredos, numa espécie de dossiê de sua vida sacerdotal, o que constitui a própria narrativa da obra. A figura mais marcante nessas aventuras do padre é Helena, menina muito linda, mas muda, filha do grande amor do pároco enquanto ambos eram adolescentes. O texto tem como objetivo principal representar uma diversidade de histórias desse estilo, que sempre ocorreram no seio da Igreja: eternamente escondidos ou formando os grandes escândalos da História Eclesiástica. Além disso, o enredo leva o leitor a um questionamento acerca da verdadeira existência e da utilidade do celibato clerical.

Âncora 3
Paraíso do além
Paraíso do além

Publicado pela primeira vez em 1990, esse romance apresenta o grande amor de Maurício e Daniela (Dane), um amor que, de tão intenso, levou-os a um paraíso distante da Terra. A história se passa a partir da década de 50 e mostra a simplicidade das pessoas de uma comunidade fictícia no interior. O tema trabalhado na obra dá margens a abstrações sobre o que pode vir depois da morte, tudo tratado sem nenhum interesse sobrenatural.

As intenções mais evidentes que permeiam toda a história se distinguem por meio de temas que denunciam as transformações por que passa a Terra, fato que vai se agravando com o êxodo rural, com o uso indiscriminado dos defensivos agrícolas, com o avanço da tecnologia e, principalmente, com a destruição das reservas naturais. A obra é quase uma advertência à humanidade sobre o impacto que esses fatores provocam na vida das pessoas.

Âncora 3
Uma nova história de Damom
Uma nova história de Damom

O romance “Uma Nova História de Damom” relata a fase adulta de Damom de Mascarenhas, personagem principal do conto “Diário de um menor abandonado”, primeiro livro publicado pelo autor. Assim, por intermédio de uma narrativa empolgante, recheada de emoções, aventura e suspense, os leitores terão a oportunidade de continuar lendo a história do menino que foi salvo pela empregada doméstica. Entretanto, o enredo, agora, substitui o clima de sofrimento presente no conto por uma atmosfera alegre, de conquistas e realizações. Tudo isso fica ainda mais atraente com o emprego de uma linguagem mais solta, com a participação de um universo maior de personagens e, sobretudo, com a magia da interação do autor com o leitor.

Âncora 3
O cúmulo do antagonismo
O cúmulo do antogonismo

Não se retira do homem o domínio racional sobre a Terra. Somente uma força natural e inteligível pode atuar sobre ele, fazendo-o agir somente por intermédio do instinto, como se acredita que já o fazem as outras formas de vida.

Em sendo assim, o discurso encontrado neste livro não se baseia em uma pretensa igualdade entre o homem e os outros animais. Não há que se entender, aqui, que seja possível instituir, jurídica e racionalmente, direitos a um ser irracional. Porque, mesmo no momento em que aceita os outros viventes como sujeitos de direitos, o homem está sendo superior, porquanto um ser capaz de decidir quem tem direitos.

Mas que não se confunda o “não ter direitos” com o “ser escravo”. A escravidão é antagônica à racionalidade. A prática, seja ela contra homens ou entes despersonalizados, só exterioriza bestialidade. Então, igualam-se ou se invertem os sujeitos.

 A tese é consentânea à ideia de um “Criador Supremo”. Porque atribuir liberdade é dizer: “Ganharás o pão com o suor do teu rosto!”. O solilóquio induz a uma abstração: “Não te darei nada; mas, também, nada exigirei de ti: eis o teu livre arbítrio. Vai-te, domina a Terra e as demais criaturas que nela habitam, mas não percas tua racionalidade!”.

Âncora 3
Diário de um menor abandonado
Diário de um menor abandonado

Conto ambientado na São Paulo dos anos 60. Apresenta a história de Damom de Mascarenhas, o filho de um casal de classe média-alta. A mãe da criança, para não perder seu emprego no Banco do Brasil, entregou o filho a uma empregada da família. Esta o cria com tanto carinho, que se forma entre os dois um vínculo muito forte. Quando a doméstica é despedida, o menino passa a levar uma vida de abandonado.

A principal intenção da obra é comprovar que “menor abandonado” não é coisa apenas de pobre, porque a verdadeira causa do abandono é a falta de amor, não a falta de comida. O enredo ainda tenta estimular os filhos a valorizarem mais o carinho e a dedicação dos pais para com eles, além de sugerir saídas para aqueles que nunca tiveram essas coisas à disposição.

Âncora 3
História de um reino distante
Histórias de um reino distante

Foi a primeira narrativa de fôlego escrita pelo autor, a criação se deu no final de sua adolescência. Inspirado nas primeiras leituras de que participou no seio de sua família, principalmente envolvendo a literatura de cordel, a obra tem dois temas centrais: a conversão do homem rico, poderoso; e o castigo para o indivíduo explorador de seus semelhantes.

Tudo isso sem se descuidar de uma mensagem política cujo fim precípuo é despertar o homem moderno para uma grande verdade: nenhum sistema de governo, por si só, é bom ou ruim, tudo depende tão somente das intenções humanas. Há uma imensa vontade de afirmar que a ideia de Parlamentarismo e Presidencialismo tem suas raízes fincadas em tempos imemoráveis, tudo já se encontrando corrompido e eivado pelas maldades ao longo da saga humana.

Outra questão a ser entendida no livro é a ideia de que nem sempre o bem vence o mal. Em razão desse antagonismo conceitual, a vida na Terra parece, muitas vezes, ilógica e injusta, conquanto observada sob o prisma humano. É que nossa existência sempre produziu poderosos e miseráveis, que, indiferentes aos conceitos já arraigados em nossa gênese, não raro, nascem, vivem por seu tempo e morrem, ainda poderosos ou miseráveis.

Âncora 3
A garota da Vila
A garota da vila

Esse livro é uma novela romântica que procura resgatar o amor puro e verdadeiro, sem o forte apelo sexual das histórias de amor dos últimos tempos. O enredo conta a vida de dois jovens (Renato e Anair) que, ainda em criança, descobrem uma forte atração unindo os dois. O tempo passa e eles crescem juntos até a pré-adolescência, época em que o rapaz se transfere para o Rio de Janeiro, onde ingressa na Marinha, juntamente com o irmão de sua amada.

Tudo na obra fala de romantismo: o ambiente, as personagens, a época (fim do séc. XIX e início do séc. XX), o tema, o passar do tempo e, de forma ainda mais enfática, a linguagem. A cidade de Teófilo Otoni é o ambiente da história: um cenário bucólico, mas luxuoso e aprazível.

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